A nova taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio pelos Estados Unidos pode afetar diretamente a competitividade da indústria brasileira, gerando desafios para o setor siderúrgico e metalúrgico.
J.A. Miguel Neto, sócio do Miguel Neto Advogados, em entrevista ao Jornal BandNews Minas analisou os reflexos dessa medida para o mercado nacional e internacional, desde a possível retração nas exportações até os efeitos sobre a precificação global desses produtos.
“Com certeza deve ter uma retração na venda desses produtos, isso é um efeito com relação à taxação. O segundo efeito é que vai sobrar aço no mundo. Os Estados Unidos são o maior consumidor e provavelmente o preço do aço nos outros países vai cair, inclusive podendo cair até para os EUA para ter uma compensação dessa sobretaxa que impuseram”, destacou.